quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

As Histórias da Mala do 1º ano: uma Mariluz Vaidosa


 Na «Mala das Histórias 1», destinada ao 1º ano, viajou o livro «Mariluz Avestruz», de Rachel Chaundler, com ilustrações de Bernardo Carvalho, e dois objetos: um colar de pedras roxas e uma caneta.
      Eis as três histórias e as belas ilustrações que a Cláudia e a Matilde, do 1º A e o Daniel do 1ºC criaram em conjunto com os seus familiares,a partir da leitura partilhada do livro :



Um final diferente
Mariluz Avestruz

    Mariluz Avestruz vive na savana africana.
   Mariluz tem uma cauda magnífica; sente muito orgulho nela e passeia-se todo o dia a abanar o seu leque de penas.
   Durante a noite, para não amarrotar as penas, dorme com a cabeça enterrada na areia e a cauda no ar.
   A mãe acha que ela é vaidosa e diz-lhe:
   Só uma avestruz desmiolada dorme com a cabeça enterrada.
   Mas Mariluz não faz caso nenhum.
  A sua mãe andava muito preocupada, pois receava que um dia a cabeça de Mariluz ficasse presa na areia.
   Ela pensava…..pensava…..e tornava a pensar…..mas da sua cabeça não saía nada!
   Pegou num papel e numa caneta, passeou pela savana e perguntou aos antílopes e às zebras que pastavam no mato, se tinham alguma ideia para a ajudar a convencer Mariluz a não dormir mais com a cabeça enterrada.
 Regressou a casa com uma folha cheia de ideias, mas nenhuma lhe parecia suficientemente boa.
   Ela pensou…..pensou…..e tornou a pensar…..até que teve uma grande ideia.
   Como Mariluz era muito vaidosa, talvez se lhe desse algo de muito belo e precioso para colocar no pescoço, quem sabe, Mariluz desistisse de enterrar a cabeça na areia.
   Procurou…..procurou…..e tornou a procurar…..até que encontrou um colar de pedras roxas e muito brilhantes. Era lindíssimo!!!
   De imediato, chamou Mariluz que se pavoneava pela savana e disse-lhe:
   - Toma, Mariluz, é para ti. Quero que o ponhas no pescoço mas não o percas, que é muito valioso.
   Mariluz nem queria acreditar, o colar era mesmo muito bonito. Colocou-o no pescoço e foi passear pelo mato.
  Passeou…..passeou…..e tornou a passear…..não houve recanto onde não passasse. Todos os animais da savana tiveram oportunidade de ver o seu belíssimo colar.
   Ninguém ficou indiferente à sua beleza!
   Cansada de se pavonear, decidiu ir dormir. Só que, desta vez, fascinada pelo brilho do colar, foi incapaz de enterrar a cabeça na areia, pois dessa maneira não o conseguiria ver.
    Colar colorido, está o conto lido...   

Cláudia Filipa Almeida Silva , 1ºA
Paula  Silva (mãe)


  
A carta para Mariluz      

Sátão, 29-01-2013

Querida amiga Mariluz!

Assim que soube do grande susto que apanhaste, resolvi pegar na minha caneta preferida, aquela que me ofereceste no meu aniversário e escrever-te esta carta para te confortar.
Soube que te meteste numa grande confusão e tudo porque não querias estragar as tuas belas penas.
Eu bem te dizia que isso ainda te ia trazer problemas, mas tu como sempre não davas ouvidos a ninguém e para além disso querias muito impressionar o avestruz Daniel e olha no que deu, ficaste com a cabeça enterrada.
Querias ter a tua cauda tão bem arranjadinha que acabaste com todos os nossos amigos agarrados a ela. Acabaste depenada, coitada! Mas deixa lá, não fiques triste, elas crescem outra vez.
Ao que parece deste bom uso às tuas penas, fizeste com elas uma almofada que, pelo que me contaram, é a almofada mais fofinha da savana e agora não a dispensas por nada, dormes todas as noites com a cabeça em cima dela. Que grande ideia tu tiveste!
Amiga, com esta trapalhada toda, espero que tenhas entendido que nós gostamos de ti porque tu és amiga e muito divertida e não pela bela aparência que tens.
Para te confortar e para que te sintas bonita, porque sei que continuas vaidosa, envio-te um lindo colar roxo que eu fiz especialmente para ti e assim, cada vez que o usares, vais-te lembrar desta tua grande amiga,
Maripaz.

Um beijinho muito grande para ti e para todos os nossos amigos, estou cheia de saudades de todos. Até às próximas férias!

Trabalho realizado pelo aluno e sua mãe: Daniel Correia Santiago (1ºC) e Carla Alexandra Almeida Correia 



MARILUZ AVESTRUZ – UM FINAL DIFERENTE

Mariluz estava contente por ver outra vez a luz do dia, mas por outro lado, tinha perdido as suas belas penas e isso… deixava-a triste!
Num repente, correu para junto dos pais e num tom meigo disse-lhes: “ Desculpa, papá… desculpa, mamã…” reconhecendo o seu erro.
Os pais, vendo que Mariluz estava triste, decidiram dar-lhe um presente: era um colar de pedras violetas que reluzia com a luz do sol!
Mariluz não cabia em si de contente e gritava: ”Obrigada, obrigada…é lindo!”
E foi logo a correr para junto das amigas para partilhar com elas esta alegria.
Naquela noite, quando chegou a casa, Mariluz decidiu contar no seu diário esta aventura. Pegou na sua caneta prateada e começou a escrever sobre a lição que aprendera neste dia e no final exclamou: “Nunca mais desobedeço aos adultos, até fiquei com a cabeça a andar à roda!”

Matilde Esteves (1ºA) com os pais, Magda e Tiago

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

As Histórias do 4º ano... com «O Burro de Buridan»



     Na «Mala das Histórias 4», destinada ao 4ºano, viajou o livro  «O Burro de Buridan», de Luísa Ducla Soares com ilustrações de Eunice Rosado,  um mini-cesto e uma mola verde.
      Lido o livro, aqui estão as quatro histórias e as ilustrações que o Alexandre do 4ºA, a Carolina do 4ºB, o Ricardo do 4º C e a Juliana do 4ºD construíram em conjunto com os seus familiares, com imaginação e inspiração de verdadeiros poetas!
     Esperamos que esta atividade tenha dado tanto prazer aos leitores-escritores que aceitaram o desafio da Biblioteca Escolar, como a nós, que adorámos estas histórias! (A autora, Luísa Ducla Soares, também tem motivos para ficar orgulhosa da inspiração que o seu livro lhes despertou...).

Pela equipa da Biblioteca Escolar, 
Isabel Carvalho
(professora bibliotecária)


O BURRO DESCONTENTE
(história nova, com algumas das personagens originais)

Numa aldeia da Beira Alta, em tempos muito antigos, havia um lavrador que tinha um burro para transportar todas as coisas que cultivava nas suas herdades ao longo do ano e ia vender à cidade.
O burro não gostava nada dos trabalhos que fazia.
Chegava a Primavera e o dono carregava-o com cestos e cestos de flores, e lá ia ele para a cidade, todo mal disposto, fazendo preces para que a Primavera acabasse depressa para não haver mais flores e passar o resto do ano a pular na relva.
A Primavera acabou e começou o Verão. Um Verão quente e seco.
E então o burro, em vez de carregar flores, passava o dia inteirinho às voltas de uma nora, debaixo dum sol ardente, a tirar água para o lavrador regar as plantas.
Aborrecido com a sorte, fazia novas preces para que o Verão acabasse depressa e viesse o Outono para poder descansar.
No Outono, o lavrador, senhor Agostinho, pôs o burro a transportar para a cidade batatas e hortaliça, para vender na praça. E o pobre do burro, dizendo ainda mais mal da sua sorte, pensava: “- Ai este Outono que nunca mais acaba para começar o Inverno e eu poder dormir descansadamente na minha corte!...”
Mas o Inverno chegou finalmente, e com ele o frio e a chuva, e o Agostinho começou a levar para a cidade no seu burrinho grandes molhos de lenha e carqueja para os senhores ricos comprarem e se aquecerem.
E então, o burro descontente, cheio de frio e molhado, começa a pensar: “- Quem cá dera a Primavera, pois não há chuva nem sol ardente, e as flores pesam tão pouco e cheiram tão bem!...”

                                                                  História da autoria de:
                                                                       Alexandre Ferreira Figueiredo, 4ºA
                                                                       António Pais (Avô materno)



 
A história da Carolina, do 4ºB, veio neste livrinho. Apeteceu-nos logo abrir o fecho-lacinho!


                      As indecisões de Buridan

Era uma vez um sábio chamado Buridan e o seu burro.
O sábio gostava de andar de terra em terra e dar lições às gentes que encontrava.
Certo dia chegaram a uma terra chamada “ Para lá das nuvens”. Chamava-se assim porque quem lá vivia gostava de viver sem preocupações e sem indecisões. Até ter aparecido Buridan, e mudar tudo.
Era um homem muito sábio, mas também muito indeciso, que complicou toda a vida daquela gente.
Para o receberem deram-lhe dois cestos de belas frutas, mas Buridan não conseguiu escolher de qual dos cestos iria comer.
Também lhe deram dois belos pães acabados de cozer. Mas Buridan também não sabia qual comer primeiro.
No meio de tanta indecisão o pobre Buridan perdia as forças, com tanta fome.
Por ali passou uma menina muito indecisa, tal como ele. Não conseguia decidir entre dois belos vestidos cor-de-rosa, qual deles devia levar para a sua festa.
Entretanto Buridan costumava dar o exemplo do seu burro para tentar ajudar as pessoas nas suas indecisões e também para desviar as atenções dele próprio.
-Querem ver o que acontece a quem é indeciso? O meu burro tem dois fardos de bela palha e não consegue decidir qual comer. Estão a ver?!
Ora o pobre burro só não comeu para não deixar o seu dono ficar mal visto.
O burro, que só era burro de nome e estava farto das indecisões do seu dono, resolveu mudar de vida.
- Antes burro vivo que Doutor morto! - disse o animal, saltando dali como se tivesse molas nas patas.
Saltou, saltou….E mostrou a toda a gente o valor da liberdade, e que não há dinheiro que a pague.
-Sem ela, como podíamos tomar as nossas decisões? - disse o burro para toda a gente ouvir.
Depois dirigiu-se ao cesto das frutas do seu dono e comeu até não ficar nada! Afinal o burro era mais esperto do que nós pensávamos.
Avançou sem medos e foi recompensado. Depois correu pelos montes para sentir o sabor da liberdade. Nunca mais o burro teve uma indecisão, nunca mais pensou no que fazer primeiro.
- Vou por aqui? Ou será melhor por aqui? Afinal eu sou livre, posso ir por onde eu quiser e depois logo se vê onde vou parar.
Enquanto isso Buridan estava perdido sem o seu burro. Não sabia por onde começar a procurar.
Então pensava….
-Vou por aqui, ou será melhor ir por ali?
Até que acabou por adormecer exausto, ali ao relento.
Afinal o burro indeciso só existia na imaginação de Buridan, o seu dono. Com tanta indecisão Buridan acabou por perder o seu companheiro.
Uns dias mais tarde, farto de procurar sem sucesso, acabou por encontrar outro burro para lhe fazer companhia e o ajudar a ser mais indeciso do que ele já era.
                                       Carolina Costa Fernandes (4ºB) e a mãe, Ana Paula Costa

História em Verso

Buridan era um filósofo
que passava a vida a pensar.
Andava de terra em terra
a dar lições e a ensinar.

Era dono de um burro
que não gostava de pensar,
mas fazia de tudo,
até um cesto carregar.

Na hospedaria entrou
e viu um jovem a chorar,
estava numa indecisão
sem saber que mulher amar.

De mola verde na mão
a cabeça começou a coçar.
Coitado do burro!
Nele foi experimentar.

A esperta estalajadeira
uma partida lhe pregou
e um belo manjar
nessa noite lhe preparou!

Buridan sem solução,
teve que pagar a dobrar,
foi o custo da indecisão
e da mania de pensar.

O burro indeciso
ouviu a mulher a murmurar.
Quando viu o que o esperava
deixou logo de hesitar.

O burro desatou a galope
e ao pé do regato parou.
Era o seu dia de sorte!
O seu amor encontrou.

Buridan sem montada
 um livro quis escrever,
mas nenhum burro com juízo
o irá querer ler!


Ricardo Duarte, do 4ºC
Com a ajuda do pai



O Burro de Buridan
(Continuação da história)

Certo dia, o burro andava a passear e viu uma burra quase igual a ele.
Quando ia passear, levava sempre com ele um cesto e uma mola com o número dois, mas o burro não sabia o que significava aquele número da mola.
Quando viu a burra, apaixonou-se e depois foi-lhe perguntar como é que se chamava. Ela respondeu:
- Eu chamo-me Floribela e tu?
- Eu chamo-me Buridan.
A burra perguntou-lhe se gostava dela e o burro disse que sim. Então a burra apaixonou-se e casaram-se os dois.
Então, a partir desse dia, o burro já sabia o que significava a mola com o número dois , era para se apaixonarem e se casarem, assim ficariam a ser um par.
O burro foi com a burra para a praia e viveram felizes para sempre.


Juliana, 4ºD, com o irmão, Ângelo

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

«Palavra de Rei Não Volta Atrás» n' A Mala das Histórias


     «A Mala das Histórias 3» viajou pelas turmas do 3º ano e, com ela, foi o livro «Palavra de Rei Não Volta Atrás», de Elsa Pestana Magalhães, com ilustrações de Pedro Leitão. Também levava um pequeno baú brilhante e uma tesoura, para aguçar a imaginação dos leitores-escritores...
     Nos regressos à escola, A Mala trouxe consigo as histórias da Mariana, do 3ºA, da Ana Rita, do 3ºB e da Maria João, do 3ºC.
      O romance, a magia e a boa disposição andaram a passear com a Mala 3, com mais ou menos truques à mistura, e esperamos que com estas histórias as vossas colegas do 3º ano vos cativem a ler este livro. Vão ver que ... a curiosidade não vai matar o gato!!!

O Encontro da Princesa

Era uma vez uma princesa. Ela gostava muito do ar puro.
Um dia, a princesa foi dar um passeio ao campo e pelo caminho encontrou um belo príncipe a cavalo e perguntou-lhe:
- O que fazes aqui e quem és tu?
- Eu sou o príncipe Daniel e tu quem és?
- Eu sou a princesa Sara, do palácio real.
Quando a princesa viu o príncipe, apaixonou-se logo por ele. Depois, a princesa regressou ao palácio e o seu pai perguntou-lhe:
- Por onde andaste?
- Fui dar uma volta ao campo.
Então a princesa foi para o quarto escrever uma carta para o príncipe que dizia:
«Queres-te encontrar comigo amanhã, no mesmo sítio de hoje? Daniel, quando me encontrei contigo, fiquei apaixonada. Queres namorar comigo?»
Ao fim de escrever a carta, meteu-a numa caixa prateada com um laço dourado e entregou-lha.
Mais tarde, o príncipe leu a carta e aceitou o convite. E assim foi. Eles encontraram-se e o príncipe pediu a princesa em casamento e, claro, ela aceitou. Depois, a princesa apresentou o príncipe ao seu pai e ele disse:
- Tu nunca casarás com esse homem!
E o príncipe foi-se embora a chorar.
Quando ele saiu, a princesa gritou para o rei:
- Tu não me impedirás de casar com o príncipe e amanhã vou casar com ele.
No dia seguinte, a princesa subiu ao altar, com um belo vestido, para casar com o príncipe.
Assim viveram felizes para sempre e até tiveram uma filha… chamada Mariana!

Mariana Carvalho Lopes (3º A) e a mãe, Mª de Lurdes  


O Mágico

Sobrinho dos Truques é o nome de um mágico muito pouco experiente!
Certo dia, estava o mágico a arrumar o sótão do seu falecido tio, quando viu um enorme baú. A princípio pouca importância deu ao objeto, porém, ao fim de já estar tudo arrumado, voltou a olhar para ele. Curioso para ver o que estava lá dentro, procurou uma ferramenta para o abrir. Quando finalmente conseguiu, ficou surpreendido com o que viu e exclamou:
- Tanto ouro! Mas… o que é isto?! Uma tesoura?!
Deu voltas e voltas à cabeça…
- Para que servirá esta tesoura? O que quereria o meu tio que eu descobrisse?
Continuou a procurar no baú… lá bem no fundo encontrou um envelope. Com a tesoura abriu-o e lá dentro viu um pequeno caderno com alguns truques e um bilhete que dizia:
“Querido sobrinho, estão neste caderno todos os truques mágicos que descobri ao longo destes anos. Guarda-o bem para o poderes consultar sempre que precisares. Um abraço do teu tio, Mago dos Truques”.
Quando acabou de ler o bilhete ficou maravilhado. Tinha ali à sua frente, e agora em seu poder, todos os truques de magia que o ajudariam na sua profissão de mágico.
Correu para o seu quarto com o pequeno caderno e começou a lê-lo. Decidiu que iria utilizar aqueles truques para realizar apenas o bem.

 Este trabalho foi realizado pela Ana Rita Gomes Rodrigues, do 3ºB, com a ajuda da irmã e trata-se de uma história nova, para a Mala das Histórias.


CARTA AOS NOIVOS

         Meu querido primo dos Truques e minha nova prima princesa, obrigada por me terem convidado para o casamento.
         Não pude ir, por estar doente, espero que a Tia dos Truques vos tenha dado o recado. Apanhei uma constipação. Não parava de espirrar e a cada espirro, saía um truque, não tinha mesmo condições de ir. Apanhei esta constipação porque a malvada da minha sogra agarrou numa tesoura e cortou-me o cabelo todo! Estava tanto frio que eu fiquei doente.
         Gostaram da prenda que eu vos mandei pela Tia dos Truques?? Bem, não deu para comprar mais nada, com esta constipação não consegui andar nas compras. Mandei fazer essas molduras no carpinteiro aqui da esquina.
         Já soube que casaram de truz, que ideia mais original!
         Convidaram o tio Mago? Apesar de tudo o que aconteceu, têm de fazer as pazes. Ele tem de te perdoar, Sobrinho dos Truques. Ele tem mau feitio, mas tu também te portaste mal, olha que a curiosidade matou o gato!!! E ia-te acontecendo o mesmo. Tiveste sorte, tens de agradecer ao cavalo branco. Deves-lhe a tua vida.
         Mas adiante, divertiram-se muito na festa do casamento? A Tia dos Truques disse-me que tinham muitos convidados e que a princesa ia linda. O vestido de noiva era deslumbrante, sim, que ela mostrou-me algumas fotografias. O bolo parecia apetitoso! Ai que pena eu tenho de não ter ido! Ai a minha malvada sogra!
         Bem, com isto me despeço, desejando-vos muitas felicidades, que tenham muitos filhos dos Truques. Convidem-me para os batizados, que eu irei com certeza, pois já deitei um feitiço à minha sogra e agora é a minha melhor amiga.
         Muitos beijinhos e abraços da vossa Prima dos Truques!!!!!

Prima dos Truques

PS: O cabelo já cresceu, mais um dos meus truques!!! Mando-vos uma foto.

Trabalho realizado por Maria João Correia (3ºC) e a mãe, Paula Correia.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

As Primeiras Histórias chegaram à Biblioteca!

      Na «Mala das Histórias 2», destinada ao 2º ano, viajou o livro «Quatro Maçãs Vermelhas», de David Mckee, e dois objetos: um novelo de lã e um cubo de vidro azul
      Eis os três textos (duas histórias e uma carta a uma personagem do livro) e as ilustrações que a Adriana do 2º A, a Filipa do 2ºB e o Guilherme do 2º C criaram em conjunto com os seus familiares, a partir da leitura partilhada do livro.
     A Biblioteca Escolar dá os PARABÉNS aos pequenos escritores e às famílias que partilharam connosco a sua criatividade.

O sonho de uma gatinha

Era uma vez uma linda gatinha chamada Quica.
A Quica era uma gata muito pobre, mas com um grande sonho: fazer um programa de televisão. Só que isso não era possível pois não tinha roupa de jeito, nem dinheiro.
Um dia, a Quica acordou e foi dar um passeio ao parque. No parque encontrou uma macieira com lindas maçãs, apanhou duas e começou a fazer malabarismo. De repente, juntaram-se algumas pessoas e crianças que ficaram maravilhadas com a habilidade da gatinha.
Em seguida, vinda do meio da multidão, ouviu-se uma voz:
- Como te chamas? – perguntou um cavalheiro
Tudo parou, era um senhor engravatado que se aproximava.
- Eu? Chamo-me Quica – respondeu a gata.
- Mostra-me o que sabes fazer.
A Quica pegou em quatro maçãs e começou a fazer malabarismo.
- És muito talentosa. Queres vir comigo conversar um pouco?
- Sim, ia adorar, mas não tenho uma boa apresentação
- Não faz mal, conversemos e depois tratamos da tua apresentação.
-Ok! - disse a Quica.
E lá foram os dois para o escritório do senhor engravatado. Conversaram e chegaram a um acordo. A Quica ia fazer um programa de televisão.
- Sr. Engravatado, o que visto? Eu não tenho roupa decente.
O Sr. Engravatado disse:
- Leva esse novelo de lã e esse dado e faz um lindo vestido e com o dado um lindo colar.
A Quica foi para casa, a pensar como iria ficar o vestido.
Chegou o grande dia e a Quica lá apareceu,  deslumbrante.
- Uau! - exclamou o Sr. Engravatado. – Que espanto, estás maravilhosa!
- Obrigada – respondeu a Quica, feliz por estar a realizar o grande sonho da vida dela.
Todos nós podemos realizar os nossos sonhos, basta acreditar. 

Trabalho realizado pela Adriana Beatriz Sobral da Silva (2ºA), a Mãe Olímpia Silva e o irmão, Igor Silva.


Quatro maçãs vermelhas   (continuação da história)

           (…) E como bons amigos que eram resolveram fazer uma grande festa de apresentação de malabarismo.
Cada um dos amigos resolveu levar algo diferente para a festa.
O Coelho Rolando resolveu usar um belo novelo de lã branca para fazer cachecóis iguais e oferecer a cada um dos amigos. Tinha também lá na sua toca um objeto sensacional que iria utilizar no seu novo número de malabarismo, o belo e grandioso cubo azul!
Todos os outros amigos fizeram questão de se preparar a rigor e escolheram os objetos de que mais gostavam.
O Porco Roberto escolheu construir arcos com bolotas, a Ovelha Maria enfeitar as mesas com as suas belas tulipas, o Cão Bono oferecia bolinhos de canela, a Gatinha Quica iria dançar e o Sapo Esteves tiraria fotografias para mais tarde recordarem.
Não esquecendo a Pata Pepita, que faria um delicioso bolo de chocolate. O Edgar Raposa abriria as portas da sua mansão, onde seria a grande festa.
Tudo foi preparado ao pormenor.
 Em relação ao novo número de malabarismo, terás de esperar para saber. Quem sabe se o Coelho Rolando e seus amigos te farão uma visitinha!

Trabalho realizado por:
Filipa Serra Batista, do 2ºB,  e sua mãe, Mª Helena Lopes Serra Batista

Carta para o coelho Rolando
Olá, coelho Rolando:

            Eu sou o Guilherme, tenho sete anos e ando no 2.º ano na Escola do 1.º Ciclo de Sátão.
           Estou a escrever-te esta carta porque li a história “Quatro maçãs vermelhas” e fiquei muito espantado com o malabarismo que tu consegues fazer. É fantástico!
        Também gostei muito do teu grupo de amigos, são todos muito simpáticos e demonstram ter uma grande amizade uns pelos outros.
          Sabes, eu também tenho muitos amigos, alguns são da minha turma mas outros não. Tal como vocês, divertimo-nos muito quando brincamos juntos! Aquilo que mais gostamos de fazer é de jogar futebol. Às vezes, acabamos por nos zangar mas, como somos bons amigos, fazemos sempre as pazes e continuamos as nossas brincadeiras como se nada tivesse acontecido.
          Gostava também de te dizer que eu não sou um grande malabarista como tu, mas consigo fazer uma pequena brincadeira com dois novelos de lã bege, porque são mais leves do que as maçãs que tu usas. Até já ensinei ao meu irmão!
           Agora, ando a treinar com um pequeno cubinho azul e quando conseguir fazer uma coisa nova, vou escrever-te novamente para te contar as novidades. Prometo que vou treinar muito!
            Espero que tenhas gostado desta surpresa e que me dês uma resposta brevemente.
            Um grande abraço do teu amigo
Guilherme Duarte
Com a ajuda da mãe

P.S. Espero que gostes do desenho que fiz para ti!


     
        Nós também gostámos muito das surpresas que «A Mala das Histórias» do 2º ano nos trouxe!  O desafio está mesmo a valer a pena!|

Pela equipa da BE,

Isabel Carvalho 
(Professora bibliotecária)