quinta-feira, 21 de março de 2013

«Os Três Bandidos» foram à biblioteca da ESFRoV»

      No primeiro dia da Escola Aberta (14 de março), os alunos do 3ºB da EB1 de Sátão, prepararam a Hora do Conto em coordenação com a Biblioteca Escolar e apresentaram a várias turmas, na biblioteca da ESFRoV, uma história muito especial: «Os Três Bandidos», de Tomi Ungerer. 
      Trata-se de uma história que foi ouvida na Biblioteca no final do ano letivo anterior, na Hora do Conto e, desde então, foi proposta aos alunos e dramatização da mesma. 
      Este ano, no âmbito da atividade da Biblioteca «História minha, Livro Meu, Ninguém te conta como Eu!», a turma preparou esta dramatização, num trabalho colaborativo entre a BE e a sala de aula.
      Os Três Bandidos pareciam assustadores, mas no final a história revelou bastantes surpresas. Aqui ficam algumas pistas e... LEIAM O LIVRO!



«Era uma vez três bandidos que andavam sempre escondidos debaixo de longas capas pretas e de altos chapéus pretos.»

Assaltavam quem andava a pé ... ou de carruagem!

Arranjaram grande fortuna e com ela também fizeram o bem: recollheram crianças órfãs, que passaram a viver com eles e a usar capas e chapéus iguais, mas vermelhos!


 
As crianças tornaram-se adultos, formaram famílias e construíram uma cidade muralhada em torno do novo castelo dos bandidos. 


O público assistiu com entusiasmo à apresentação da história!

PARABÉNS ao 3ºB   e à sua professora, Eduarda, que aceitou este desafio!

quarta-feira, 20 de março de 2013

As Bibliotecas Escolares na Escola Aberta


    No segundo dia da Escola Aberta, 15 de março, integrando-se na Feira da Primavera, as Bibliotecas Escolares promoveram uma Feira do Livro Usado e de outras preciosidades que agradaram a todos quantos visitaram a nossa banca. Na compra de um livro, todos receberam um marcador à sua escolha.
      Havia belos e originais marcadores para livros, como não podia deixar de ser, mas também pisa-papéis, porta-chaves, molduras e outros objetos úteis e decorativos.


                            


segunda-feira, 11 de março de 2013

A Mala das Histórias deu a conhecer «A casa da Mosca Fosca»

      Desta vez, A Mala das Histórias do 2º ano levou até casa dos meninos e meninas o livro «A Casa da Mosca Fosca», de Eva Mejuto, com ilustrações de Sérgio Mora. Com o livro foram também uma colherzinha e um gancho (para o cabelo).
     Vejamos o que a leitura e a imaginação ditou a estes pequenitos e às suas famílias...

  «A Casa da Mosca Fosca» - um Final diferente


      E começaram todos a discutir sobre quem ia comer o bolo.
   De repente, apareceua capuchinho Vermelho e sem pedir ordem a ninguém, pegou no bolo e na colher para ir dar à sua avozinha. Mas pelo caminho esqueceu-se que era para dar à avozinha e comeu-o todo  às dentadas.
     Quando chegou a casa da avó, olhou para o cesto e reparou que não tinha bolo para lhe dar.
então, resolveu esconder-se dentro do armário para a avó não lhe dar uma sova... Nisto, teve uma grande ideia: oferecer-lhe um lindo travessão dourado que levava no bolso, que a avó adorava...
e assim se acaba o conto... com a Capuchinho no armário e pronto!


António de Figueiredo Carvalho  (2ºA) 
e sua mãe, Sandra Figueiredo.


Os Comilões
Continuação da história “A casa da Mosca Fosca”

Num outro dia, a Mosca Fosca, que era muito boa cozinheira, decidiu fazer uma tarte de maçã.
Então pôs mãos à obra. Depois de tirar a tarde do forno, já prontinha, colocou-a na janela a arrefecer.
Dois minutos depois, um lobo cheirou a tarte e ficou com água na boca. Foi logo tocar à campainha da casa da Mosca Fosca.
- Quem é? – perguntou ela.
O lobo respondeu:
- Sou o Lobo Trovão.
- Posso entrar?
- Claro que sim – disse a Mosca Fosca.
Pouco tempo depois, apareceu a Gata Mimi, acompanhada do seu marido, o Gato Sapato.
Passados alguns minutos apareceu a Raposa Formosa, bonita e bem cheirosa. Tinha batom nos lábios, as unhas pintadas, sombra azul nos olhos e um gancho em forma de estrela no cabelo.
Falaram, falaram…
A Mosca Fosca ofereceu uma fatia de tarte, chá e sumo aos visitantes.
O lobo que ainda estava com fome comeu outra fatia,… e outra,... e outra.
Já era tarde quando os convidados se foram embora. A mosca Fosca agradeceu a companhia, dizendo que tinha sido muito divertido.
À noite, já na sua casa, o lobo ficou com dor de barriga. Então, foi buscar um xarope e tomou uma colher.
No dia seguinte o lobo já estava melhor.
O lobo aprendeu a lição: da próxima vez, terá que comer menos.

Hugo Almeida Seromenho, do 2ºB,
 com a ajuda da mãe



Saber partilhar (final diferente)

    - Eu sou o urso lambeiro, o mais guloso do mundo inteiro.   E este rico bolo de amora vou comê-lo todo…agora!
    Mas quando o urso lambeiro se preparava para meter o bolo na boca, a mosca fosca com grande agilidade lançou uma colher, que foi embater na mão do urso e o obrigou a deixar cair o bolo, por causa da dor que sentiu.
    A mosca fosca, com rapidez, voou por cima da mesa e conseguiu apanhar o bolo, antes de ele cair no chão.
    O urso lambeiro ficou muito triste, pois estava cheio de fome e não conseguiu comer o bolo. Então a mosca fosca, para animar o urso, resolveu oferecer-lhe um travessão muito giro em forma de estrela, para ele colocar sobre o seu enorme pelo castanho.
    O urso ficou tão contente, que até perdeu a fome e agradeceu o presente.
    A mosca fosca decidiu partilhar o delicioso bolo de amora com todos os amigos e também com o urso lambeiro que aceitou uma fatia que a mosca lhe deu.
    Assim, todos os amigos ficaram contentes e combinaram encontrar-se mais vezes em casa da mosca fosca.

Inês da Silva Figueiredo (2ºC)
Com ajuda da mãe e do pai.



segunda-feira, 4 de março de 2013

Todos a ler... Contos de Fadas

        No passado mês de fevereiro, a Biblioteca Escolar da EB1 de Sátão acolheu a atividade «Todos a ler... Contos de Fadas», dinamizada pela professora Helena Castro, colaboradora da equipa da Biblioteca Escolar da ESFRoV.
       As turmas do 2ºB e 3ºC (re)conheceram de modo mais aprofundado a história da Cinderela: através de pedaços da história ou através das suas ilustrações, contaram a história, e como «quem conta um conto, acrescenta um ponto»... também acrescentaram os seus pontos, os seus detalhes em palavras e cores.  É que no final, levaram as ilustrações para pintar.



Após esta atividade, a turma do 2ºB fez o reconto da história, a acompanhar as ilustrações bem coloridas.

                                                A Cinderela

Há muito, muito tempo, vivia num reino distante uma bela jovem com o nome de Cinderela.
O pai da Cinderela era um comerciante muito rico. Com a morte da mãe da menina, o seu pai voltou a casar com uma senhora que tinha duas filhas.
A madrasta e as suas filhas eram muito más, invejosas, rabugentas e egoístas. Elas obrigaram a pobre Cinderela a fazer todas as tarefas de casa: esfregar o chão, passar os vestidos a ferro, lavar a loiça, estender a roupa e cozinhar…
Um dia, um mensageiro do rei anunciou que iria realizar-se um baile no palácio real. O príncipe necessitava de escolher uma donzela para se casar.
A Cinderela pediu para ir ao baile, mas a madrasta e as suas filhas riram-se dela:
- Tu!?... Ao baile!?... Uma gata borralheira!?...
A jovem ficou muito triste e desanimada. Mas, quando chorava no seu quarto, apareceu a sua fada madrinha que lhe concedeu um desejo. Transformou uma abóbora numa carruagem com cavalos e deu-lhe um maravilhoso vestido e uns sapatos de cristal. A fada fez-lhe um aviso:
- Tens de voltar antes da última badalada da meia-noite, pois a essa hora acaba toda a magia.
Quando chegou ao palácio, todos ficaram encantados com a sua beleza. O príncipe apaixonou-se por ela e dançaram toda a noite.
Ao ouvir as doze badaladas a Cinderela fugiu apressadamente, mas perdeu um dos seus sapatos de cristal.
O príncipe, infeliz, mandou procurar a dona daquele sapato.
As filhas da madrasta tentaram à força calçar o sapato, mas ele apenas serviu à Cinderela.
O príncipe casou com a bela Cinderela e viveram felizes para sempre.

Uns «BURROS» muito apaixonados andaram pela nossa biblioteca

      Em fevereiro comemorou-se o Dia dos Namorados e, a propósito dessa data, a Biblioteca Escvolar contou  a história «Burros», de Adelheid Dahiméne. As peripécias amorosas destes dois «Burros» inspiraram a imaginação mais romântica dos alunos do 4ºA e D, que escreveram umas cartas muito especiais, colocando-se no papel das personagens, no momento em que andaram separadas e em busca de novas companhias.




DELICIEM-SE COM ALGUMAS DAS CARTAS
 que os alunos do 4ºA escreveram!

Sátão, 16 de fevereiro de 2013
Meu doce amor,

Eu estou muito arrependido, igual a ti não há nenhuma, espero que estejas bem.
Encontrei muitos animais por onde passei, mas nenhum tinha a tua bela mossa e também porque no fundo, mas mesmo no fundo, eu sabia que tu e eu ainda gostávamos um do outro.
                Nunca parei de pensar nas tuas mil e uma belezas. As mulheres, lá por usaram batom e essas maquilhagens não quer dizer que sejam mais belas do que tu. E não são, às vezes a maquilhagem torna-as feias.
                Por favor, volta para mim, senão a minha vida não faz sentido.
                Espero-te na nossa casa, meu doce amor, Carlota.
               
   Beijinhos e abrações.
 Burro
Jeremias Borreto

Filipe Ramos Monteiro 4ºA nº8

Sátão, 16 de fevereiro de 2013
Olá, querida burra:

Hi! Hó! Eu estou bem e tu? Espero que também estejas bem.
Estou a escrever esta carta para te pedir mil desculpas, pois fiz muitas asneiras. Esquecer-me das nossas bodas de prata foi a maior delas.
Não há dúvida de que sou um burro muito casmurro.
Estou de orelha baixa, de tantas saudades da minha burrinha. A palha não entra e a bossa quase desapareceu com tanta falta do teu abraço.
Só quero que saibas que estou muito arrependido.
Volta, por favor!

Hi! Hó!
Burro

Alexandre Ferreira Figueiredo 4ºA nº1


Sátão, 16 de fevereiro de 2013
Olá, burra Maria!

Como é que tu estás? Eu estou bem, já encontrei alguns animais, só que não gostei de nenhum.
                Eu estou a escrever-te para te pedir desculpa de nos termos separado. Fui mesmo burro!
                Vi uma vaca malhada, uma zebra e outros animais, só falta ver-te a ti. E tu, já viste muitos animais?
                Tive muitas aventuras e já emagreci bastante enquanto percorria os caminhos de terra, com muita poeira e os paralelos fora do sítio.
                Espero que esteja a correr bem a tua viagem e que não tenhas encontrado nenhum namorado, porque eu sou muito bom para ti e muito lindo. Espero que voltes para mim, estou com muitas saudades.
                Espero que continues bem e que não te magoes ate ao fim do percurso, até nos reencontrarmos.
                Se me quiseres procurar, estou no deserto Sahara.

Um coicinho do teu burro Totó.
Burro Totó

David 4ºA nº6


Sátão, 16 de fevereiro de 2013
Meu querido burro,

Durante todo este tempo em que estivemos separados, tentei encontrar alguém como tu, que me fizesse feliz, mas, ao contrário do que eu pensava, não foi nada fácil.
Muitos foram os que encontrei, tal como o bode que era muito pequeno chegando-me só aos joelhos. Dos outros já nem me lembro bem, de tão cansada que ando.
Por isso, se nesta busca não te voltar a encontrar, ficarei sozinha, pois tu és o único que encaixa na perfeição dentro do meu coração.
Despeço-me, esperando encontrar-te brevemente para que possamos ser novamente muito felizes.

 Com muitos beijinhos e abraços da tua
Burrinha fofa

Beatriz 4ºA nº2

Sátão, 16 de fevereiro de 2013

Olá, querida burra!

Envio-te esta carta para dizer que estou a morrer de saudades tuas.
Experimentei várias companheiras, mas não eram tão perfeitas como tu.
Tentei uma vaca, mas não serviu, pois ela achava-me estranho, depois experimentei um flamingo, mas cada vez que ela me ia abraçar o pescoço dela enrolava-se ao meu e eu mal conseguia respirar.
Como vês, tu és a única burra perfeita para mim.
Espero que me possas perdoar por não ter acordado no dia das nossas bodas de prata.
Estou a caminho do Sul, desejoso de te encontrar, para encaixar a minha bossa na tua mossa.
Beijinhos do teu burro.
Burro
Leandro Sousa Almeida 4ºA nº12


Sátão, 18 de fevereiro de 2013
Querida burra Mimi,

Espero que esteja tudo bem contigo, burrinha Mimi. Estou-te a escrever para te pedir desculpa por ter discutido contigo no dia em que íamos festejar os nossos vinte e cinco anos de casados. Eu estava aborrecido e sem querer berrei contigo.
Já tínhamos a festa preparada lá no monte e os nossos amigos estavam à espera para irem também festejar.
Agora não sei onde estás. Diz-me para onde foste que eu vou-te buscar para irmos de novo para o monte e fazer a nossa festa.
Desculpa, burra Mimi, estou muito arrependido de te ter berrado. Espero que voltes para ao pé de mim.

Beijinhos do teu burro
Tótó

Rafael 4ºA nº17

Agora, algumas CARTAS ESCRITAS pelo 4ºD

Rua do Sul, 24 de fevereiro de 2013
Minha querida Burrinha,

Tenho pensado muito e percebi que não era aquela maldita discussão que me iria separar de ti.
Tentei encontrar um belo par, mas só me apareceram uma vaca e um flamingo e os seus pescoços não encaixavam no meu.
Eu tentei fazer-me difícil porque tu também estavas a ser teimosa, mas agora tenho saudades tuas.
Desculpa!
Vitorino

Nelson 4ºD

Sátão, 24 de fevereiro de 2013
Querida Russa,

Como estás?
Querida burra, estou cheio de saudades tuas…  Desde aquele dia, nunca mais te vi.
Quero-te pedir imensa desculpa pelo facto de te ter dado um coice. Devia ter-te magoado muito, mas estavas a dar-me dentadinhas de carinho e pensei que fosse o cão do nosso dono que me estava a morder.
Espero que venhas ter comigo, pois não consigo viver sem ti.
Muitos beijinhos do burro,
Spirit
Diogo Esteves Francisco 4ºD


Sátão, 24 de fevereiro de 2013
Querida Carriça,

Nós os dois estávamos tão bem juntos e tínhamos que nos separar agora!...
A culpa não foi minha, porque eu já sou surdo de uma orelha e tu foste-me tapar a outra e claro que não ouvia nada.
Eu espero que fiquemos de novo juntos, pois tu é que decidiste que cada um fosse para seu lado e arranjasse outro par melhor. A ideia não foi minha!
Não vou desistir de ti, mesmo que não queiras e, quando quiseres falar comigo, podes vir e peço imensa desculpa pelo que fiz.
Beijinhos!!!

João Joaquim Machado 4ºD

Torre, 24 de fevereiro de 2013
Querida Paulina,

Como estás?
Estou a morrer de saudades tuas.
Sei que deves estar muito chateada comigo, pois naquele dia não apareci ao encontro marcado. Ainda tentei contactar-te, mas não consegui.
Ao receberes esta carta, espero que entendas e me perdoes, pois amo-te muito e não te quero perder.
Fico à tua espera para esclarecer esta situação. Estou ansioso para te ver, já que és a Paulina da minha vida!
Adoro-te muito!...
Torrino

Rodrigo João Moita Ferreira 4ºD


Sátão, 23 de fevereiro de 2013
Querido burro Gabriel,

Tenho muitas saudades tuas! Ió, íóó, íóóó, passei por muitos animais maravilhosos, mas nenhum é como tu, ou seja, nenhum encaixa no pescoço. Lembras-te do carocinho que tens no pescoço? Íóóóóó.
Eu gosto muito de ti, só tu és um burro muito especial.
Já arranjaste algum par mais maravilhoso do que eu? Íó, íóó, íóóó.
Tens saudades minhas? Íó, íóó, íóóó. Eu tenho e não consigo estar muito tempo separado de ti, porque eu adoro-te imenso. Ió, íóó, íóóó.

Beijinhos
Catarina Sousa Pina 4ºD

A 1ª Viagem da Mala das Histórias

     Estão expostas na tua Biblioteca as primeiras histórias trazidas pela «Mala das Histórias». Foram construídas pelos alunos e seus familiares, após fazerem a leitura partilhada dos livros que as malas levavam consigo.


     Também podes apreciar alguns trabalhos feitos por algumas turmas, a partir da Leitura Orientada das obras propostas pelo Plano Nacional de Leitura: «Contos para Rir», «A Cidade dos Cães e outras Histórias», «O Capuchinho Cinzento» ou «Sonhos de Natal».